APRENDIZADOS/AMADURECIMENTO/MEDOS

30/11/2015 00:00

No decorrer do ano de 2015, foi um ano importante para nosso príncipe.

Ele desenvolveu muito, com o apoio de todos os especialistas, com a socialização e o aprendizado na escola.

Algumas pessoas me questionaram se o Breno estudava em escola especial, como era a forma de aprendizado dele.

Desde o íngresso dele na escola, ele nunca teve necessidade de estudar em escola para crianças especiais. Sempre frequentou desde o maternal até o Jardim II, escola para crianças sem limitaçoes neurológicas, mas com profissionais que estavam preparados em lidar com crianças com qualquer tipo de limitaçao. Como na maioria das escolas de método tradicional de hoje em dia.

O Breno sempre foi uma criança muito observadora, educada e carismática. Sempre conquistou as pessoas que convivem com ele com a maior facilidade. Nunca teve dificuldade em se socializar com os amigos.

No ano letivo de 2015, onde frequentou o Jardim II, ele recebeu muitas informações, começando de uma certa forma a sua iniciação a alfabetização. Começou a aprender a cobrir e escrever os números de 1 a 9, a contar, a escrever as vogais, a fazer ligacões entre as letrinhas.

Ocorre que como é uma criança muito observadora, com memória fotográfica, percebemos que ele na verdade desenhava as letras e números. E quando colocávamos para fazer um simples pontilhado e cobrir as letras, figuras, ele tinha dificuldade. Foi quando surgiu uma certa preocupação, quanto a ele ir para a alfebitização, passando a estudar em 2016 no Pré escolar.

Foi quando nos questionamos se seria a coisa certa colocarmos o nosso filho no pré, sendo que ele nem cobrir pontinhos e pintar respeitando os limites das linhas, ele sabia direito. A escola que ele estudou até o ano de 2015, é uma escola ótima e bem conceituada e o que mais doia em pensar em trocá-lo de escola, era tirá-lo do convívio dos amiguinhos, os quais o acompanham desde o Maternal.

Mas mesmo assim, depois de uma mãe de uma amiguinha que estudava com ele, nos falar sobre um método diferenciado, que é o Método Waldorf e que existe algumas escolas em nossa cidade que utilizam e sao simpatizantes deste método, não exitamos em procurar mais informações e ir conhecer a escola que ela nos falou.

Depois de conhecer o método, a escola, conversar com várias pessoas que conheciam o método e conhecer alunos que estudaram com o método Waldorf, decidimos matriculá-lo no Colégio Brasilis, que é uma associação que se aplica o método Waldorf.

Conversamos com os terapeutas que o acompanha,e pedimos a opinião sobre mudar ele de uma escola que utiliza um método tradicional para um método todo diferenciado.

Todos derão sua opinião e chegamos a conclusão que até mesmo os especialistas acreditam que ele precisa desta base que o método Waldorf pode lhe oferecer. Lembrando que este método não tem nada haver em ser um método para crianças especiais, diferentes ou com limitaçoes... Sem contar que quem não é especial, não é????

Neste post, resolvi relatar sobre esta preocupação que tivemos, não esquecendo que nossos principes ou princesas tem o seu tempo e precisamos respeitá-los. 

Seria uma crueldade eu pular etapas por quais ele precisa passar, e isso nao significa repeti-lo de ano, sendo que pelo nosso método tradicional e pela escola ele está apto e preparado para a alfabetização. 

Mas não concordamos, poderíamos até ser egoístas e orgulhosos e exigir dele que ele fosse como todos (fingindo que não estávamos enxergando o que ele não conseguiu alcançar), mas ninguém é igual a nínguem e cabe a nós pais a procurar o melhor pra ele, sempre respeitando-o. 

Além desta NOVIDADE, que foi a escolha por uma outra escola com outro método de aprendizagem, temos outras NOVIDADES.

BRENO, aprendeu a pular no pula pula e.... aprendeu a andar na bicicleta com rodinhas, coisas que ele não fazia até o meio deste ano.

Quanto a mencionar no título o MEDO, percebemos que ele adquiriu medo de algumas coisas que ele não tinha, como ir a um posto de gasolina e mexer no carro, quando ao cantar parabéns acende a vela e tornou-se mais grupados com a gente na hora de dormir, se tornando mais inseguro em certas situações.

Não sabemos o que aconteceu para traumatizá-lo nestas situações, mas estamos procurando encontrar a melhor forma de encarar com ele essas situaçoes , nao evitando e sim enfrentando...

Nossa caixinha de surpresa começou a se expressar melhor, entendendo tudo que as pessoas falam e se comunica conosco com frases. Não há ainda o diálogo, uma das etapas que será trabalhada neste ano de 2016 na fonoaudióloga. 

Está cada dia mais esperto, comunicativo e com uma personalidade fortíssima. É uma criança solicita e educada. Sempre perguntando se precisam de ajuda, comprimentando a todos e sem contar que tem uma habilidade com celular e tablets como nínguem.

Mais alguns degraus foram alcançados... E mais surpresas nos aguarda em 2016.

 

 

 

 

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